terça-feira, 16 de julho de 2019

                              Reino Metazoa 
          
            Nematelmintos: reportagem e artigo científico



                           Artigo 1:         https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/21102016131143225.pdf 

                          Artigo 2: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v40n1/1981-5271-rbem-40-1-0151.pdf

                           
             Parágrafo sobre o filo: Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades.
Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas.
Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos.
De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.
Reino Metazoa

                 Platelmintos: reportagem e artigo científico.



                           Artigo 1: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&lang=pt&pid=S1984-29612015000300283  (clicar em traduzir página)

                           Artigo 2: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/15472

                          Parágrafo sobre o filo: Platelmintos (filo Platyhelminthes) são vermes de corpo achatado e de pouca espessura. Há diversas espécies de vida livre, que se desenvolvem na água, com poucos centímetros de comprimento, e outras maiores, de meio terrestre úmido. Muitos deles são parasitas.
Os platelmintos são animais dotados de órgãos definidos. Possuem o mesoderma, uma terceira camada de tecidos localizada entre a epiderme e o revestimento interno do intestino. O mesoderma dá origem aos órgãos e sistemas diferenciados, como os músculos, o sistema reprodutor e o sistema excretor. Na região anterior, correspondente à cabeça, encontram-se estruturas sensoriais. Entre os platelmintos, encontram-se padrões de reprodução assexuada e sexuada. Além dos platelmintos, estes tipos de vermes, estão distribuídos ainda entre os anelídeos e os nematelmintos.
Reino Metazoa 

           Cnidários: reportagem e artigo científico.
            



                  Artigo 2: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&lang=pt&pid=S1676-06032012000200022  (clicar em traduzir a página) 
                         
                   Parágrafo dos Cnidários: Cnidários (Filo Cnidaria) são animais predadores diblásticos, sendo formados por dois tecidos embrionários, ecto e endoderme. Em sua maioria, são animais de ambientes marinhos que vivem em águas rasas tropicais, mas existem alguns que vivem em águas doces. Existem cnidários tanto de vida livre, como as águas vivas, quanto animais fixos (sésseis) em substratos (areia, pedras e até mesmo nas conchas de alguns animais), as anêmonas sendo estes últimos, parte da formação dos corais. Quando de vida livre, os animais podem viver em colônias ou sozinhos, mas geralmente em alto mar, longe da costa.
                                                  Reino Metazoa
    
                Poríferos: reportagem e artigo científico. 
         
           
               Reportagem 2: https://veja.abril.com.br/ciencia/esponja-namibia-altera-data-da-aparicao-da-vida-animal-na-terra/

                Artigo 1: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/874725/1/57703.pdf

                Artigo 2: http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n3/10.pdf

            Parágrafo sobre o filo: Os poríferos, também chamados de esponjas ou espongiários, são animais invertebrados aquáticos e fixos em um substrato. O nome do grupo deve-se pela presença de poros pelo corpo.
O habitat da maioria das espécies é o ambiente marinho, poucas vivem em água doce. Os poríferos possuem paredes perfuradas por poros e, em seu interior encontra-se uma cavidade denominada átrio ou espongiocele. Na extremidade oposta à base de seu corpo, há uma abertura chamada ósculoExternamente, são revestidos pelos pinacócitos, células achadas e unidas. A parede externa dos poríferos é chamada de pinacorderme.
A cavidade interna é revestida pelos coanócitos, células ovoides e com flagelos.A reprodução dos poríferos pode ser assexuada e sexuada.


                      
               

domingo, 10 de março de 2019


  


O VÍRUS: ESTRUTURA E REPRODUÇÃO

Principais características:

Os vírus são parasitas responsáveis pelas doenças causadas no homem, porém, eles não parasitam apenas as células humanas. Os organismos que se reproduzem no interior de células, podem infectar qualquer ser vivo, desde uma bactéria até uma planta.

Os vírus são muito pequenos e não podem ser visualizados nem mesmo no microscópio óptico. Também não possuem célula, logo, não são considerados seres vivos por muitos pesquisadores. Dizemos que eles são parasitas intracelulares obrigatórios porque só conseguem sobreviver e se reproduzir no interior de uma célula. Eles não possuem ribossomos ou outras estruturas capazes de produzir suas próprias proteínas, dessa forma, não realizam nenhuma atividade metabólica fora de células, utilizando o próprio metabolismo das células. 

Estrutura

São formados por cápsulas proteicas, chamadas de capsídio, que envolvem o ácido nucleico, que, por sua vez, pode ser DNA, RNA ou, em casos raros, AMBOS

Alguns vírus chamados de envelopados, apresentam ainda uma proteção lipídica externa, o envelope viral. Esse envelope é derivado de membranas da célula hospedeira (semelhante à membrana plasmática da célula).

No capsídio e no envelope dos vírus envelopados, há proteínas ligantes, que se ligam aos receptores encontrados na membrana da célula que será infectada. Cada vírus é capaz de infectar um tipo de célula, logo, podemos dizer que os vírus possuem especificidade

Resultado de imagem para virus não envelopado e virus envelopado estrutura


Abaixo, a estrutura de um vírus bacteriófago, padrão para o estudo da estrutura dos vírus.
Bacteriófagos


Reprodução

Ilustração da reprodução do bacteriófago

Resultado de imagem para reprodução do bacteriofago



Os vírus multiplicam-se no interior das células infectadas graças à inserção do seu material genético, que passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira. Cada vírus possui um mecanismo diferente de multiplicação.

Após se multiplicarem, os vírus podem romper as células infectadas para a liberação de novas estruturas, formando assim, um ciclo lítico. Outras vezes, o material genético viral pode manter-se ligado ao da célula hospedeira, e a transmissão desse material para novas células ocorre á medida que ela se divide, caracterizando um ciclo lisogênico

Os vírus podem ser encontrados em praticamente todos os locais e infectar qualquer tipo de célula. As doenças causadas por eles são chamadas de viroses e são tratadas com poucas drogas, sendo recomendado normalmente repouso e boa alimentação. É importante lembrar que antibióticos NÃO são eficazes no tratamento de doenças virais. Como exemplo de doenças causadas por vírus, podemos citar: AIDS, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe, hepatites, herpes, HPV, meningite, raiva, rubéola, sarampo e varicela. 




Fontes:

   

Vírus - Seres vivos ou não?


VÍRUS SÃO SERES VIVOS?
     Estudos apontam que vírus são seres vivos!!!!
Por muito tempo os vírus têm causado um nó na cabeça dos cientistas. Há quem diga que eles são seres vivos, há quem diga que não. Na escola, você provavelmente aprendeu assim: vírus não são seres vivos porque não se reproduzem sozinhos – precisam de um hospedeiro para isso – e não têm metabolismo próprio. Na prática, isso significa que os vírus até podem sobreviver sem uma célula hospedeira, mas não conseguem produzir proteínas a partir de seu material genético. E isso impossibilita a reprodução independente para eles.
Em 2003, a descoberta dos mimivírus reacendeu a pergunta: os vírus realmente não são vivos? Confundidos com bactérias por quase 10 anos, os mimivírus são vírus gigantes, que até podem produzir algumas proteínas. E agora um novo estudo da Universidade de Illinois, que traçou a história evolutiva dos vírus, mostra evidências de que sim, eles são seres vivos.
Para fazer isso, foram analisadas “dobras” de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus. Resultado: 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus.
Isso quer dizer que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as céluas, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes. Em entrevista, o líder da pesquisa, Caetano-Anollés, disse: “O simples fato de existir uma biologia universal unificando vírus e células, agora justifica a construção de uma árvore da vida que englobe vírus do lado das células”. 
FONTE: https://super.abril.com.br/ciencia/estudo-aponta-que-virus-sao-seres-vivos-sim-senhor/

VÍRUS

                                        
                                             VÍRUS
         
    Vídeo sobre os vírus do canal (Biologia Total com Prof. Jubilut)


             https://www.youtube.com/watch?v=55BCWNAVuFw

ANAGÊNESE E CLADOGÊNESE

 
           ANAGÊNESE
   Representa a progressiva evolução de caracteres que surgem ou se modificam, alterando a freqüência genética de uma população. Portanto, uma inovação orgânica, favorável ou desfavorável, selecionada e adaptada ao ambiente. Geralmente se estabelecem por eventos relacionados à mutação e permutação em cromossomos homólogos. 

        CLADOGÊNESE
   Compreende a ramificação filogenética, ocasionando a ruptura na coesão de uma população, que em função de contínuas transformações anatômicas e funcionais, em resposta às condições ambientais, resultam na dicotomia (separação, neste caso em grupos) da população, estabelecendo diferenças capazes de originar clados não compatíveis.







   Fontes: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/anagenese-cladogenese.htm
     
  https://www.google.com/search?q=anagenese&rlz=1C1GCEA_enBR779BR779&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj1s7q13PjgAhWlJrkGHY3NCwwQ_AUIDygC&biw=1366&bih=657#imgrc=_

   
   

ESPECIAÇÃO


Vídeo sobre Especiação no canal (Biologia Total com Prof. Jubilut)

Taxonomia e Sistemática Filogenética

                                     
                     Vídeo do canal MAIS BIOLOGIA sobre Taxonomia e Sistemática Filogenética.



TAXONOMIA MAPA MENTAL


                Vídeo do canal DESCOMPLICA fazendo um mapa mental sobre taxonomia.

            https://www.youtube.com/watch?v=eCEOc7J_nqU




Foto do mapa mental feito no vídeo.

                                           

Sistemática Filogenética - Como ler um Cladograma?

                                 
                                    Vídeo sobre como ler um Cladograma.

sábado, 9 de março de 2019

Taxonomia

Definição
A taxonomia é o ramo da Biologia que determina as regras de classificação dos seres vivos. São feitas a partir de critérios arbitrários estabelecidos por grupos de pesquisadores.
O que é um TÁXON?
Táxon corresponde às categorias taxonômicas dentro das quais separamos os seres vivos conhecidos, ou seja, são categorias de classificação. O reino, o filo, a classe, a ordem, a família, o gênero e a espécie são chamados de táxon.

Sistemática

Definição
sistemática filogenética é o ramo da Biologia que estuda as relações evolutivas entre os grupos de seres vivos; estabelece, através de estudos, os ancestrais comuns, as adaptações pelas quais passaram os grupos de organismos, etc. A relação de parentesco evolutivo entre os seres vivos normalmente é representada por um esquema chamado cladograma.
O Cladograma
Trata-se de um esquema no qual os organismos são agrupados de acordo com a existência de um ancestral comum, representandos pelos nós - ou apomorfias - (pontos de bifurcação), iniciando com a raiz, anestral comum a todos os indivíduos do esquema. Os grupos que apresentam apresentam ancestrais comuns são chamados de grupos monofiléticos ou clados.
Resultado de imagem para cladograma
Disponível em http://4.bp.blogspot.com/-pNJoZdmc4ko/VWcfUYW4fXI/AAAAAAAAAF8/lUTcDLi3GHc/s640/cladograma.png/ acesso em 09/03/2019
Fonte:
·       Surgimento de Novas Espécies:

O que é espécie? Segundo Dobzhansky e Mayr, espécies são grupos de populações que, reproduzindo-se sexuadamente, compartilham informações genéticas e mantêm um patrimônio genético comum.

A dispersão dos grupos, que passam a ocupar distintos habitats e nichos ecológicos, submetidos a diferentes fatores ambientais, resulta na irradiação adaptativa. Com difusas pressões de seleção natural, cada ambiente passa a selecionar diferentes variações favoráveis podem sobreviver e gerar descendentes, podendo constituir espécies diferentes. Mesmo compondo diferentes espécies, os indivíduos continuarão tendo um ancestral comum.

Especiação é o surgimento de novas espécies, que se inicia com a separação da espécie em duas ou mais populações por uma barreira física, isolamento geográfico.  Há dois tipos de especiação:

       -Especiação Alopátrica: acontece quando duas populações de uma espécie são separadas por uma barreira geográfica. Essa barreira geográfica, que pode ser uma montanha, um deserto ou floresta, por exemplo, causa uma separação espacial (alopatria). Nesse caso, falamos que ocorreu um isolamento geográfico.

       - Especiação Simpátrica: é aquela que ocorre sem que haja separação geográfica. Nesse caso, duas populações de uma mesma espécie vivem em uma mesma área, mas não ocorre cruzamento entre as populações. É comum observar que alguma modificação genética impediu esse intercruzamento, gerando assim diferenças que levarão à especiação.  É uma das especiações mais raras.

·       Subdivisões de uma Espécie:

Para serem formadas subdivisões, são critérios necessário:

                 I.          Isolamento geográfico

               II.          Variação descontínua

O que é variação descontínua? Relaciona-se a características qualitativas, determinadas por um ou poucos pares de genes que sofrem pouca ou nenhuma influência do ambiente. A variação contínua agrupa características merísticas (podem ser contadas) e as propriamente contínuas (podem ser medidas).

·       Classificação Biológica

Os organismos se originam de ancestrais comuns, e a adaptação a diferentes habitats moldou as características de grupo, transmitidas hereditariamente (descendência com modificação). A enorme biodiversidade reflete a ocorrência de milhões de eventos de especiação.

A sistemática filogenética é o ramo da biologia que procura estabelecer relações evolutivas entre os grupos de organismos conhecidos.
O conceito de espécie surgiu com Platão, no século III a.C., quando ele desenvolveu a Teoria das Ideias, que especulava a existência de um mundo sensível - onde tudo estaria em sua forma original e perfeita, um mundo invisível - e um mundo inteligível - o mundo tátil para nós. Nesta teoria, o pupilo de Sócrates define espécie como a natureza genuína e imutável de alguma coisa.
Aristóteles (séc. IV) o sucedeu, quando em seu tratado Categorias desenvolveu o conceito das 5 categorias de compreensão da realidade por nós seres humanos, estando entre elas o gênero e a espécie. Além disso, Aristóteles dividiu os organismos vivos em 3 grandes grupos: mineral, animal e vegetal - introduzindo assim o conceito de reino na ciência.
As categorias taxonômicas (ou TÁXONS) como conhecemos hoje foram dispostas assim pela primeira vez por Karl Von Linné - o pai da Botânica. Em sua obra Systema naturae (1735)Linné desenvolveu - a partir de seu estudo com plantas - 7 táxons: Reino, Filo, Classe,Ordem, Família, Gênero, Espécie.

Fontes: